ode ao café
cafeína vai subindo
e os olhos vão inchando
lá se foi a noite em pranto
e saúdo um dia lindo
ode a carvalho
a direita seguia em frente
atrás, Olavo de Carvalho
idéias suas, sorridente
semeava com seu caralho
precipitado
fraquejei em meu caminho
esperei minha queda em vão
meu mundo ruiu, sozinho
vou voando, sem um chão
faísca
a faísca quando solta incendeia
e só mais fogo pode contra fogo
e cá e lá voleia nesse jogo
quem quer que leia e pena devaneia
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=232777
certo
muita gente faz Direito
porque muita gente faz errado
e aí está um potencial mercado
labuta
a chuva escorregava forte a ladeira
a chaleira assobiava pro café
à pé trazia com labuta o trabalho
assoalho diário que sempre suja
haicai pisoteado
nos olhos nuvens
no pé tragédia funesta
moscas na merda
haicai transitório
sinal vermelho
pedestres em marcha lenta
batom corre ligeiro
psalmo
uma salva de palmas pro salvador
por ele palmo a palmo fui salvo
da selva de palmas dos psalmos
salvo lido engano
paz
a paz
aquela capataz
da morte que jaz
na vida do incapaz
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=233914
imensidão
cabe a árvore na semente
cabe o amor no homem perverso
cabe o universo na mente
cabe a imensidade no verso *
* baseado em verso de Florbela Espanca e inspirado pelo texto:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=229517
Nenhum comentário:
Postar um comentário